terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A CONFRARIA DOS DESILUDIDOS

A CONFRARIA DOS DESILUDIDOS
Por: William Vicente Borges

Tem gente cheia de ódio
Vivendo de gambiarras emocionais
Onde sua vida é um grande auto-engano
Seus pensamentos são uma elucubração
De atos que de tão conscientes são loucos

Sua existência provém dos pingos
Irritantes de uma história de invejas
Onde causar a infelicidade é o grande prazer
Estes jamais viram a Deus, mesmo
Que entusiasticamente dizem que crêem

Estão sempre trilhando o caminho da antipatia
E paz é uma palavra que os mesmos desconhecem
Porque nunca viveram a paz que alenta
São como tigres prontos a estraçalhar
Suas vítimas. Mesmo que tenha seu DNA

Eles formam a confraria dos desiludidos
Que nunca viveram, não vivem e nem viverão
Pois se acham normais e todos os demais são loucos
Como porcos cujo natural é a lama
E todos os demais limpos, estão errados.

São almas nojentas vivendo em estado de ódio
Cuja mente é inspirada pelo inferno
Uma existência triste e amarga
E por mais que dêem presentes no natal
Continuarão sendo sempre o que são: baratas.

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Verão de 2009 (dezembro)